3 de janeiro de 2008

Um pouco da nossa história

O Fazendo Gênero surgiu em 2005, quando um grupo de assessoras pedagógicas resolveu aproximar profissionais da Língua Portuguesa às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

A intensão era criar blogs sobre os mais diversos gêneros textuais: poesia, HQs, fábulas, contos, propagandas, receitas, crônicas, lendas, novelas, romance, músicas e paródias.

Quinze professores participaram do curso, porém, por motivos diversos, poucos continuaram blogando.

Como acreditamos que o material produzido possa ser útil, resolvemos manter o trabalho no ar! Com esperanças de que em 2008 possamos dar continuidade ao projeto!

Registrando momentos

Só para recordar...

16 de novembro de 2005

A EVOLUÇÃO DO TERMO GÊNERO: DE ARISTÓTELES E PLATÃO A BAKTHIN E TODOROV

Desde a literatura clássica, há uma preocupação em caracterizar os textos em uma tipologia geral, de acordo com suas especificidades e diferenças entre si.
Aristóteles e Platão apresentam a distinção em três formas genéricas fundamentais: o lírico, o épico e o dramático, cujas características são diferenciadas pelos modos de imitação ou representação da realidade, tendo como princípios o modo de enunciação.
Platão e Aristóteles propuseram também subdivisões dos gêneros, em função de suas especificações de conteúdo. São estes: o ditirambo, a epopéia, a tragédia e a comédia.
Seguindo esta evolução, a conceito tradicional de gênero textual compreende a concepção clássica dos gêneros narração, descrição e dissertação ou argumentação foi por muito tempo praticada nas escolas sob o nome de redação. Todavia, reconhecer nas unidades textuais apenas essas três formas de produção, exclui da prática escolar o exercício autêntico da linguagem, uma vez que essa tipologia redacional é vazia de realidade sociointeracional.
As teorias mais recentes sobre os gêneros textuais estão mostrando que essa classificação não dá conta das diferentes práticas sociais da fala e da escrita, uma vez que não são reconhecidas pelos usuários da língua como objetos de interação.
Segundo Todorov, os gêneros antigos não desaparecem, apenas são substituídos por novos gêneros, em virtude dos avanços tecnológicos do mundo contemporâneo. Devido à sua dinamicidade e à variabilidade, a concepção de gênero não se limita mais ao estudo da literatura clássica.
Na atualidade há uma proliferação de textos que mesclam uma variedade de gêneros, permitindo-os um caráter volúvel, sujeitos a mudanças e relações com outros gêneros, resultando, a partir disso, em novos gêneros, os chamados híbridos.
Há também os gêneros intercalados, como as cartas, os manuscritos, as citações, que apresentam uma pluralidade de estilos e características de diversos gêneros.
Embora diferentes, cada gênero apresenta uma estrutura básica específica que o caracteriza de acordo com a produção, recepção, o texto e o contexto em que se encontram. São três os elementos principais em que devemos nos fundamentar para verificar o gênero a que pertence determinado enunciado.

DEFINIÇÃO DE GÊNERO

Para Bakthin gênero são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados nas diferentes esferas sociais de utilização da língua.

Gênero é uma classe de eventos comunicativos, os quais são delimitados por objetivos comunicativos (tema, estilo e estrutura esquemática).
Para Marcuschi (1996: p.4), gêneros são "modos de organização da informação que representariam as potencialidades da língua, as rotinas retóricas ou formas convencionais que o falante tem à sua disposição na língua quando quer organizar o discurso." O mesmo autor (2002:p.19) concebe os gêneros textuais "como fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social" e acrescenta: "os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia". No entanto, ele adverte que "os gêneros não são instrumentos estanques e enrigecedores da ação criativa", muito pelo contrário, eles se caracterizam "como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos". Marcuschi, ao considerar os gêneros textuais, aborda a imprescindibilidade de tratá-los como fenômenos históricos, relacionados com a vida cultural e social.o autor ressalta que os gêneros surgem, proliferam-se e modificam-se para atender as necessidades socioculturais e às inovações tecnológicas. O autor pontua que: "[Os gêneros textuais] Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos. Surgem emparelhados a necessidades e atividades sócio-culturais, bem como na relação com inovações tecnológicas, o que é facilmente perceptível ao se considerar a quantidade de gêneros textuais hoje existentes em relação a sociedades anteriores à comunicação escrita." (2002: 20)

Marcuschi faz a distinção entre gênero, forma concretamente realizada, encontrada nos diversos textos empíricos; e tipo textual, constructo teórico, que abrange categorias determinadas.
Conhecer determinado gênero significa se capaz de prever regras de conduta, seleção vocabular e estrutura de composição utilizadas.
São três os elementos principais que caracterizam o gênero: conteúdo temático (assunto, a mensagem transmitida); o plano composicional (estrutura formal dos textos pertencentes ao gênero); o estilo (leva em conta as questões individuais de seleção e opção: vocabulário, estruturas frasais, preferências gramaticais).

Esta abordagem teórica, que conduz a uma nova prática de tratamento da linguagem na escola, vem em substituição à classificação tradicional, à trilogia clássica que compreende narração, descrição e dissertação.

CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS

Devido à extrema heterogeneidade dos gêneros do discurso, Bakthin optou por dividir os gêneros em dois tipos: Gênero Primário (simples) e Gênero Secundário (complexo). Os chamados Gêneros Primários são aqueles que provêm de situações de comunicação verbal espontânea, da vida cotidiana: linguagem oral, diálogos com a família, reuniões de amigos, etc. Os Gêneros Secundários envolvem uma forma mais elaborada de linguagem, normalmente a escrita, para construir uma ação verbal em situações de comunicação mais complexas e relativametne mais evoluídas, abrangendo assuntos artísticos, culturais, políticos, etc. Esses gêneros modificam os Primários, que passam a ter características mais complexas e elaboradas. Bakthin traz como exemplo uma carta ou um diálogo cotidiano da realidade comunicativa, que, quando inseridos em um romance, desvinculam-se da realidade comunicativa imediata, só conservando seu significados no plano de conteúdo do romance. Ou seja, a matéria dos Gêneros Primários e Secundário é a mesma, o que os diferencia é o grau de complexidade e elaboração em que se apresentam.

Seguindo a linha bakthiniana dos Gêneros Primários e Secundários, surge, através do advento da internet, um novo cenário de enunciação, virtual e mais complexo - o ciber ou hiper espaço -, os chamados Gêneros Terciários, em que leitor e escritor se encontram diante de novos processos de produção e compreensão textuais, construídos em um novo suporte eletrônico - o computador-, de novas formas de linguagem, de um novo código, de uma nova comunicação hipertextual, de um novo estilo de ler e escrever ( e de "conversar", usando o teclado). A acelerada evolução da tecnologia de comunicação vem propiciando o surgimento de novos gêneros e a renovação de outros, para se adaptarem ao meio eletrônico. Consequentemente, novas estratégias de seleção e distribuição do conteúdo são empregadas e novos recursos linguísticos são criados para agilizar a transmissão de informações no ambiente virtual. E é através da emergência de novos gêneros discursivos e textuais (terciários) que surgem os gêneros virtuais.

GÊNEROS VIRTUAIS

Gêneros virtuais é o nome dado às novas modalidades de gêneros textuais, surgidas com a internet, dentro do hipertexto (texto que vem acompanhado de vários links possibilitando uma leitura não linear do mesmo, já que o leitor se encontra livre para modificar o caminho de sua leitura acessando quando acessa tais links), permitindo a comunicação e a interação entre duas ou mais pessoas, mediadas pelo computador. A internet veio inaugurar uma forma significativa de comunicação e de uso da linguagem. Os principais gêneros virtuais são: os e-mails, os chats ou salas de bate-papo, as listas de discussão, os weblogs (blogs), etc.

Acrescenta-se, ainda, que a internet possibilitou a crialção de um novo espaço para a escrita, permitindo também a ampliação da concepção de texto, que, no espaço virtual, carrega marcas da oralidade e representa um hibridismo entre a modalidade oral e escrita. Assim, o texto passa a ser dinâmico e interativo, sendo escrito por várias mãos.

Neste sentido, é função do professor fornecer ao aluno o conhecimento e a elaboração de diferentes gêneros discursivos/textuais, permitindo-lhe empenhar-se na realização consciente de um trabalho linguístico que realmente tenha sentido para si. Isso só é conseguido, à medida que a proposição textual seja bem clara e definida. É necessário que o aprendiz possa sentir que realmente está produzindo para um leitor (que não deve ser apenas o professor), eliminando a exclusividade das situações artificiais de produção textual, tão presentes no cotidiano da escola.

TRATAMENTO DOS GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA

Tendo em vista que todos os textos se manifestam sempre num ou noutro gênero textual, um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais torna-se importante tanto para a produção quanto para a compreensão. È é sob esta perspectiva que os Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem, quando mencionam que o trabalho com texto deve ser feito na base dos gêneros, sejam eles orais ou escritos.

Além disso, considerando as inovações tecnológicas e textuais já mencionadas, é preciso que o professor esteja atento ao que acontece na sociedade e a sua volta, às suas experiências e às dos alunos, para partilhar e aprender com eles sobre os gêneros que estão sendo utilizados nos mais variados contextos, sobre os propósitos comunicativos que os movem e os efeitos pretendidos em cada situação particular, levando sempre em conta o destinatário, ou seja, a quem serão voltadas as atenções do emissor para alcançar os propósitos comunicativos de cada ação que se concretiza na linguagem verbal.

Cabe ao professor propor atividades que promovam a ativação do conhecimento de gêneros estabelecidos socialmente e na comunidade discursiva do aluno, por meio de exercícios de análise e reconhecimento das propriedades comunicativas e formais de cada um, realçando seus efeitos comunicativos, em função dos interlocutores nas situações concretas de comunicação. Para tanto, o professor precisa ter uma base teórica atualizada para orientar a construção de sua prática pedagógica, um conhecimento de teorias que lhes dê os subsídios necessários para promover, sempre que possível, experiências autênticas de uso da linguagem. As atividades de leitura e produção devem oportunizar aos alunos um exercício de reconhecimento e análise de gêneros textuais que circulam na sociedade, muitos dos quais fazem parte do cotidiano deles.

A escola tem a responsabilidade de instrumentalizar os seus alunos para usos autênticos da linguagem. Ensinar o domínio da Língua Portuguesa significa ensinar os alunos a escolherem o gênero adequado a cada situação comunicativa e a usá-lo, com propriedade e segurança, em suas experiências de vida fora da escola.

Textos produzidos por Carla

A Heterogeneidade Tipológica nos Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são inúmeros, apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição própria. Alguns exemplos de gêneros textuais:telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais entre outros.


Tipo textual é uma seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).Os tipos textuais abrangem algumas categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção .


TIPO TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS
a) São constructos teóricos definidos por propriedades lingüística intrínsecas. a) São realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas.
b) Constituem seqüências lingüísticas ou seqüências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos. b)Constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas.
c) Abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal. c)Abrange um conjunto aberto e ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função.
d) Designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição. d)Exemplo de gêneros: crônicas jornalísticas, folhetos publicitários,atas de reuniões, relatórios, ensaios, etc.

Devemos ter claro que há uma grande heterogeneidade tipológica nos gêneros textuais. Os gêneros são uma espécie de armadura comunicativa preenchida por seqüências tipológicas de base que podem ser bastante heterogêneas, mas relacionadas entre si. Ao se nomear um texto como "narrativo", "descritivo" ou "argumentativo", não se está nomeando o gênero e sim o predomínio de um tipo de seqüência de base.

Texto adaptado do artigo Gêneros Textuais:definição e funcionalidade
de Luiz Antônio Marcushi.

.::Lembretes Importantes::.
O ensino de produção de texto pela perspectiva dos gêneros apresenta resultado satisfatório quando se propicia ao aluno, desde cedo, contato com uma diversidade textual, ou seja, com os diferentes gêneros textuais que circulam socialmente, inclusive aqueles que expressam opinião. Além disso, compreende-se que a aprendizagem se dá em espiral, isto é, os gêneros devem ser freqüentemente retomados, aprofundados e ampliados, , de acordo com a série, com grau de maturidade dos alunos, com suas habilidades lingüísticas e com a área temática de seus interesses.

Através do ensino-aprendizagem de produção de texto pela perspectiva dos gêneros, o professor passa a ser um especialista nas diferentes modalidades textuais, orais e escritas, de uso social.

Assim, a sala de aula transforma-se numa oficina de textos de ação social, viabilizada e concretizada pela realização de projetos e adoção de algumas estratégias, como enviar uma carta para um aluno de outra classe, fazer um cartão e ofertar a alguém, enviar uma carta de solicitação a um secretário da prefeitura, realizar uma entrevista, etc.

Na avaliação, o bom texto é aquele que é adequado à situação comunicacional para o qual foi produzido, ou seja, se a escolha do do gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o nível de língua estão adequados ao interlocutor e podem cumprir a finalidade do texto.

O ato de escrever é dessacralizado e democratizado, pois todos os alunos devem aprender a escrever todos os tipos de texto.

Observações baseadas em textos pesquisados da internet.

Texto elaborado por Lucien

15 de novembro de 2005

.::FELIZ DIA DO PROFESSOR::.


"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor assim, não morre jamais..."

Rubem Alves




Escute uma mensagem especial para você professor! Visite o endereço abaixo:

http://www.mensagensvirtuais.com.br/msgs.php?category=24&id=588

.::PARABÉNS PROFESSOR::.

.::Eu sou um professor::.

E a quem devo agradecer pela vida maravilhosa que tenho?

John W. Schlatter*

Eu sou um professor ...

Nasci no primeiro momento quando uma pergunta saltou da boca de uma criança.

Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a descobrir novas idéias usando perguntas. Sou Anne Sullivan, tamborilando segredos do universo sobre a mão estendida de Hellen Keller. Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade por meio de muitas, muitas histórias. Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade a partir do nada no planalto brasileiro. Sou Ayrton Senna, que transforma sua fama de herói esportista em recursos para educar crianças em seu país. Sou Anísio Teixeira, na sua luta para a democratização da educação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à Escola.

Os nomes daqueles que exerceram minha profissão constituem uma galeria da fama da humildade: Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferreiro, Moisés, Jesus.

Eu sou também aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e cujo caráter serão para sempre lembrados nas realizações dos que educaram.

Já chorei de alegria nos casamentos de ex-alunos, ri de felicidade pelo nascimento de seus filhos e me peguei de cabeça baixa, em dor e confusão, junto a sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.

No decorrer de um dia, já fui chamado para ser artista, amigo, enfermeiro, médico, treinador; tive de encontrar objetos perdidos, emprestar dinheiro; fui motorista de táxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião de fé..

Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar aos meus alunos, porque o que eles de fato têm de aprender é quem eles são. E eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa quem ela é..

Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuro, mais alta se faz ouvir minha voz. Quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho para oferecer-lhes.

Riqueza material não faz parte dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros, dedicado em tempo integral à procura de novas oportunidades para meus alunos usarem seus talentos e buscando sempre descobrir seu potencial, às vezes enterrado sob o sentimento do fracasso.

Sou o mais afortunado dos trabalhadores.

Um médico pode trazer uma vida ao mundo num só momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, melhores idéias e amizades sólidas.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor de verdade, sua obra com certeza durará para sempre.

Sou um guerreiro que luta todos os dias contra a pressão de colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.

*John W. Schlatter é um ex-professor americano.
Seu poema foi extraído do best seller Chicken Soup for the Soul (Canja de Galinha para a Alma),
de Jack Canfield e Mark Victor Hansen.

Retirado do blog http://cidadaniadigital.blogspot.com/).

.::SEJA BEM-VINDO!!!::.


Temos uma mensagem para você!

Clique na figura abaixo para visitá-la:






Deixe sua mensagem de boas vindas para o grupo clicando nos Comentários:

.::BATE-PAPO::.

- Qual sua expectativa em relação ao curso?

O curso fala sobre o estudo dos gêneros textuais através das tecnologias de informação e comunicação. A partir disto:

- Em que situações você utiliza os Gêneros Textuais?
- Qual a sua relação com as tecnologias da comunicação e informação (TICs)?

.::LENDO UM POUCO... ::.



O principal desafio da educação brasileira, para as próximas décadas, é o da qualidade. Uma educação bem sucedida deve conjugar um fluxo escolar regular com o progresso cognitivo dos estudantes, efetivando o pleno desenvolvimento de habilidades e competências em todos os componentes curriculares.
Para que tais habilidades sejam desenvolvidas plenamente é importante dotar os docentes das competências para o seu ensino, incluir atividades desta natureza no material didático e prever a melhor forma de avaliar o progresso dos alunos. É o aprender a ler.
Uma etapa necessária é a do letramento, ou seja, o desenvolvimento da capacidade dos estudantes em utilizar a linguagem escrita e ler, com competência, textos de gêneros variados. É o ler para aprender.

Texto adaptado do site do Inep



GÊNEROS TEXTUAIS

A prática de redação nas escolas da maneira como está sendo realizada há muito tempo não dá conta das diferentes práticas sociais da fala e da escrita.

O conceito de gênero também está sendo revisado. Alguns autores preferem chamar os gêneros tradicionais de tipos ou seqüências textuais. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) a concepção tradicional de gêneros é substituída por seqüência. A noção de seqüência amplia os gêneros - tradicionalmente narrativo, descritivo e argumentativo - para expositivo, conversacional e injuntivo (ou instrucional).

Os gêneros são estruturados em torno de três aspectos caracterizadores: conteúdo, estilo e construção composicional. Os instrumentos com os quais a sociedade legitima sua prática discursiva e atua nos diversos domínios da atividade humana são os gêneros. O conhecimento do gênero é uma ferramenta muito importante para quem trabalha com textos, seja no ambiente escolar, seja no ambiente profissional.

Cabe ao professor propor atividades com diferentes gêneros e diferentes destinatários enfocando os efeitos comunicativos. Sem isso, a escola continuará com produções textuais artificiais, executadas como tarefa escolar, destinadas a um único leitor: o professor avaliador.

PRODUÇÃO TEXTUAL E TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO


A evolução da tecnologia da comunicação propicia o surgimento de novos gêneros e a adaptação de outros para o meio eletrônico. Novas estratégias de seleção e distribuição do conteúdo são empregadas e novos recursos lingüísticos são criados para agilizar a transmissão de informações no ambiente virtual.

A internet é a mídia mais aberta e descentralizada e, por isso, muitas vezes, parece ameaçadora. Nela há liberdade para dizer o que quer, conversar com quem quiser, oferecer serviços, entre outras possibilidades.

BLOG


No universo da internet, a partir da década de 90 surgiram os primeiros serviços gratuitos para a publicação de ciberdiários, os blogs. Blog é uma espécie de diário virtual que é atualizado com regularidade.

O blog pode ser utilizado como ferramenta no processo de aprendizagem pois nele é oferecido um espaço de diálogo onde são construídas redes sociais e redes de saberes. Os blogs têm várias finalidades e proporcionam a publicação de pequenos textos que podem ser lidos e comentados.

Sete motivos para um professor criar um blog


Segundo Emília Ferreiro "A escola tem tradição de resistir às inovações tecnológicas, quaisquer que sejam elas. Mas a resistência tem que acabar." Ela afirma ainda que possui um site onde há uma oficina de criação literária com o objetivo de desenvolver atividades diferentes das realizadas em sala de aula, mas que possam também ser utilizadas em sala de aula.

Nas atividades de produção de texto, o uso do computador permite a revisão de textos (próprios ou de outros) o que ajuda a formar um produtor autônomo. Quanto mais escrevemos, mais conscientes ficamos da necessidade de revisar nossa produção. Além disso, Emília lembra outra vantagem do uso das novas tecnologias: a revisão,que costuma deixar o texto borrado e sujo, no computador, mesmo após várias leituras e correções, o resultado é sempre limpo!

"Ruim na internet, pior fora dela." O ensino da leitura e da escrita precisa atender os diferentes gêneros textuais e quando os alunos terminarem seus estudos precisam estar aptos a produzir e compreender as muitas formas de escrita.

Texto produzido pela professora Luana
baseado em pesquisa na Internet.

.::VISITANDO BLOGS::.

Existem muitos tipos de blogs: diários, jornalísticos, literários, culinários, turísticos, de fofocas, curiosidades, etc... Como bons professores, transformamos os blogs em ferramenta didática!

Confira alguns deles:

http://vidassecascolbachini.zip.net/
Excelente blog da mesma professora de português para trabalhar com os alunos do ensino fundamental.

http://fatimafrancohistorinhas.weblogger.terra.com.br/index.htm
Maravilhoso blog de uma professora para trabalhar com os pequeninos do ensino fundamental

http://trocandoletras.zip.net/
Blog de três professoras que publicam suas atividades.

http://palavraaberta.blogdrive.com/
Blog com publicações de trabalhos de alunos de todo o país.

http://geocities.yahoo.com.br/info_caxias/links_blog.htm
Links para blogs de interesse dos professores.

http://www.google.com.br/blogsearch?hl=pt-BR
Site de busca específico para blogs.

Depois de tudo o que vimos hoje, o que você tem a dizer? Deixe aqui seu comentário:

Começando a blogar

Todos já navegaram e conheceram alguns blogs. Agora vamos ler e refletir sobre o seu uso na educação.

Visite o OFICINA DO BLOG


.::Se você quiser ler mais um pouquinho::.


>> O óbvio e o indispensável que você precisa saber sobre blogs

>> Dicas curtas e grossas, pra quem não deseja perder muito tempo lendo textos mais longos





A partir da leitura vamos comentar sobre nossos pontos de vista:

1. O que você pensa sobre o uso dos blogs na educação?

2. Como nós, educadores, podemos usar este novo suporte de informação para alcançar nossos objetivos dentro do processo de aprendizagem?

3. Você concorda que "levar o recurso dos blogs para a escola pode representar um salto na capacidade de comunicação dos alunos"?

Criando blogs

Agora chegou a hora!!! Vamos criar nossos blogs!


Blog vem do termo inglês WebLog, cujo significado atual é algo como "diário da web". Existem diferentes tipos de blogs. Aqueles que contam sobre a vida do autor, os que fazem piadas, outros que servem como fonte de informações, etc. Blog é tudo aquilo que usa o sistema de Blogging, que se baseia em uma um site com uma única página, com textos organizados em posts. Mas se explicações técnicas não lhe agradam, crie o seu agora mesmo e descubra, verdadeiramente, o que é essa nova revolução da internet.

.::Para criar seu blog no Weblogger::.

1- Entre na página do weblogger

2- Cadastre-se com um usuário e senha, clique em OK.

3- Preencha seu nome, sobrenome, e-mail e marque a caixa "Aceito o termo de uso", clique em CADASTRAR. Você deve confirmar a mensagem na sua caixa de e-mail.

4- Coloque um título, uma breve descrição e o endereço que você quer para que as pessoas cheguem ao seu blog.

5- Escolha o modelo (temporário) de template e clique em CRIAR WEBLOGGER.

.::DICA::.

Para acessar seu blog entre na página do weblogger com seu login e senha e clique no seu blog que aparecerá no canto direito.

.::Dicas e dúvidas frequentes do Weblogger::.

Para esclarecer suas dúvidas clique no link abaixo:




Agora vamos trabalhar:

a)Escolha um gênero de sua preferência.
b)Pesquise sobre sua estrutura, utilizando a internet como recurso.
c)Organize o material em seu blog.
d)Elabore atividades que possibilitem ao aluno produzir textos com o gênero escolhido.